há 1 semana
Caminhoneira é Brutalmente Atacada em Protesto Violento no Sul da Bahia
Indígenas incendeiam caminhão após agressões e ameaças durante protesto contra prisão do cacique Pataxó
João Roma, presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, não poupou palavras ao denunciar o episódio. Segundo ele, o episódio ilustra um quadro de caos e violência crescente no sul do estado, alimentado pelo crime organizado que tem se enraizado em comunidades indígenas. “A Costa do Descobrimento e a Costa das Baleias, joias do turismo e meio ambiente, estão sob ameaça por esse cenário de descontrole”, alertou Roma, demandando ação imediata das autoridades para conter a onda de ataques, invasões e tráfico de armas.
A raiz da mobilização violenta foi a prisão do cacique Suruí Pataxó pela Força Nacional, após a apreensão de um arsenal pesado – incluindo armas de grosso calibre, munições e coletes balísticos. A Polícia Federal investiga o elo entre as armas e possíveis grupos criminosos infiltrados nas aldeias locais. Apesar das suspeitas, Roma deixou claro que quaisquer divergências legais devem seguir os trâmites institucionais, condenando veementemente o uso da violência contra civis e o cerceamento do direito de ir e vir. “Isso não é protesto, é crime”, enfatizou.
No relato angustiante de Elaine, ela descreve o momento em que foi cercada por homens armados com paus, lanças e facões, agredida fisicamente, teve seu celular destruído e sofreu pressão psicológica por quase duas horas, enquanto seu caminhão era consumido pelas chamas. O episódio provocou comoção nacional e reacendeu o debate sobre os conflitos territoriais e a escalada da criminalidade na região. João Roma cobra uma resposta firme das forças de segurança e do governo federal: “O Extremo Sul da Bahia está clamando por socorro. A lei precisa prevalecer e a ordem ser restabelecida.”
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